Pense comigo: daqui a 150 anos, nenhum de nós, nem eu que escrevo nem você que lê agora estas palavras, estará presente. Esta simples constatação, embora óbvia, carrega um peso existencial que muitas vezes ignoramos porque não queremos pensar no fim das coisas ou no fim da vida. A efemeridade da vida, tema central da filosofia estóica, ecoa em cada aspecto do nosso caminho, desde as conquistas materiais até os relacionamentos que cultivamos. Para quê tanto peso sobre a maioria das coisas no dia-a-dia, quando, mais tarde, percebemos que tudo não precisava ter sido tão pesado como foi se fossemos todos mais leves e flexíveis.
Tudo à nossa volta e tudo o que temos e nos cerca está na nossa vida, mas nada seguirá connosco quando tudo acabar. Bens materiais, poder, dinheiro e até mesmo a fama, tão procurada de forma inútil na maioria na nossa sociedade, perdem sua relevância diante da inevitabilidade da morte. A psicologia evolutiva ajuda-nos a entender esta busca incessante por status e recursos, enraizada em nossos instintos de sobrevivência e reprodução. No entanto, no mundo moderno TUNA (turbulent, uncertain, novelty e ambiguous), onde a abundância material é uma realidade para muitos em crescendo, e de inspiração de terceiros desconhecidos nas redes sociais, mostra-nos que essa busca pode tornar-se uma armadilha, levando a comportamentos autodestrutivos e relações tóxicas, a medir o valor individual por audiência e comparação, a achar que o que é dos outros deveria ser meu.
A psicoterapia interpessoal (um dos modelos científicos validados mais eficazes para o tratamento das perturbações de humor), por sua vez, lembra-nos da importância fundamental das relações interpessoais. Os nossos relacionamentos moldam o nosso bem-estar emocional e oferecem-nos um senso de pertença e significado. A pessoa ou pessoas que escolhemos ou temos mais perto com frequência é quem mais nos afunda ou expande. Esquecer isto é ignorar quem nos vai impedir de viver ou viver junto a acrescentar valor à vida. Cultivar relações saudáveis, baseadas no amor, na empatia e na reciprocidade com comunicação irrepreensível sem tabus de limitações morais ou impostas por terceiros, é essencial para uma vida plena. Muito difícil mas possível quando suportamos o caminho.
O estoicismo, com a sua sabedoria milenar, convida-nos a aceitar a impermanência da vida e a focar energia e expectativas no que podemos controlar: as nossas ações e atitudes. Em vez de nos apegarmos a bens materiais ou à busca por validação externa, devemos cultivar virtudes como a coragem, a justiça, a temperança/ equilíbrio e sabedoria. E o que acontece no mundo onde não temos poder de agir ou influenciar (desde guerras e conflitos internacionais ou sobre quintal ou carro novo do vizinho), devemos sempre nos perguntar se vale a pena tanta informação para preocupar com o que não conseguimos mudar. Neste sentido, enquanto o mundo que não controlamos acontece, sugiro sempre pipocas mistas que são melhores do que apenas doces ou salgadas. Mas isso digo eu.
O “memento mori” dos estóicos, que se refere à prática de lembrar da nossa própria mortalidade, ajuda-nos a priorizar o que realmente importa. Ao reconhecer a fragilidade da vida, somos incentivados a viver de forma mais consciente e significativa, apreciando cada momento e cultivando relações autênticas. O que os outros pensam, é problema deles, não é meu.
Diante da efemeridade da existência, a busca por significado torna-se uma jornada essencial que devemos fazer, cada um por si, como desenvolvimento pessoal. A psicologia, a psicoterapia interpessoal e o estoicismo oferecem-nos ferramentas valiosas para fazer este caminho. Junte-se a pessoas que o façam sentir parte de uma comunidade de gente autêntica, que sabe conviver com as suas diferenças. Há clubes sociais que facilitam isso, quer online, quer presenciais (ex. Clube dos Estóicos). Ao cultivar relações saudáveis, focar no que podemos controlar e apreciar o presente (“carpe diem”), podemos construir uma vida mais plena e significativa, graças à inevitável mortalidade.
Por isso é que a vida vale a pena ser vivida hoje, porque amanhã, não sabemos se estamos por cá.
Ivandro Soares Monteiro
Artigo publicado no jornal da diáspora portuguesa BOM DIA:
Citando o endorsement (secção do link Reviews & awards), "Com mais de 20 anos de experiência clínica e académica, o Professor Ivandro, enquanto psicoterapeuta interpessoal e professor universitário, destaca a qualidade da obra e a sua relevância para terapeutas que desejam aprimorar suas competências na Psicoterapia Interpessoal, de forma muito prática.
Na sua revisão, sublinha a clareza da leitura e o valor do livro como um recurso essencial, combinando suporte teórico atualizado com um componente prático raro e valioso. O conjunto de exercícios apresentado na obra facilita a prática clínica, promovendo uma progressão que beneficia tanto iniciantes quanto profissionais experientes.
O Professor Ivandro ressalta ainda que a filosofia Kaizen, integrada na abordagem do livro, que proporciona uma melhoria contínua, tornando a obra uma leitura fortemente recomendada para todos os profissionais comprometidos com o aperfeiçoamento de suas habilidades e com o melhor atendimento aos seus pacientes."
Este reconhecimento e distinto convite ao Professor Ivandro, já depois de, em 2024, a API ter sido uma empresa selecionada pela OMS Organização Mundial de Saúde para treinar profissionais em Cabo Verde, reforça o posicionamento da API como um centro internacional de referência em Psicoterapia Interpessoal para os Países de língua oficial portuguesa, promovendo conhecimento e formação de qualidade para profissionais de todo o mundo.
Para saber mais sobre a API ACADEMIA DE PSICOTERAPIA INTERPESSOAL, consulte o site: www.academiatip.com
Cada vez mais observamos socialmente a ideia de que é bom sermos autónomos, mas ser autónomo é diferente de viver na ideia de que temos que nos tornar individualistas. Somos seres sociais, e como tal, necessitamos uns dos outros. Questionaria, se vivemos numa sociedade que cultiva a ideia de que as relações existem para preencher “aquele” algo em nós que não conseguimos lidar, como se de forma pragmática existisse a crença de que o outro será a cura e o salvador dos nossos problemas. Ou do nosso vazio?…
Procuramos parceiros que preencham exigências, que nos façam felizes sem nos desafiar, que se encaixem perfeitamente nas nossas expectativas. Ao mesmo tempo, valorizamos a independência, esquecendo que, embora seja essencial estarmos inteiros sozinhos, a plenitude só encontra verdadeiro significado quando compartilhada.
O problema surge quando o foco recai apenas sobre o que recebemos. Nessa lógica transacional, qualquer obstáculo torna-se um motivo para desistir. Pequenas dificuldades são interpretadas como sinais de que merecemos algo “melhor”, e o esforço para construir torna-se secundário diante da ânsia por gratificação instantânea e imediata. Talvez esteja isso também ligado à necessidade do imediatismo, de ter que ter tudo para já, sem requerer grande esforço e gasto de energia. A sensação de abundância e de que “Talvez exista algo melhor” aumenta a ideia de que o esforço não é necessário. Mas existe algo realmente valioso que não tenha requerido esforço?
Com isso, tornamo-nos inflexíveis, não criamos conexões fortes na procura incessante por uma perfeição que não existe. O resultado? Relações superficiais e vínculos frágeis.
Amar não é sobre contabilizar ganhos, mas também sobre oferecer. Relações verdadeiras não se sustentam no que podemos extrair, mas no que conseguimos construir juntos. O amor exige entrega, compreensão, e, acima de tudo, disposição para crescer ao lado do outro, em vez de apenas esperar que ele nos preencha.
Talvez seja hora de inverter a pergunta. Em vez de “o que ganho com isto?”, devemos nos perguntar: “o que posso dar?”, “Como posso ser uma presença que transforma, e não apenas que consome?” O que posso dar para que esta relação seja mais do que um reflexo do meu próprio desejo?”. Pois são os laços construídos no dar e no compartilhar que resistem ao tempo.
Deveríamos refletir na ideia de que nós também nos devemos tornar no parceiro ideal, para que possamos atrair o parceiro que desejamos. Primeiro dar para depois recebermos, não por exigência nossa, mas por gratidão do outro que encontra prazer no dar pelo bem que lhe fazemos.
O mundo avança mais rápido do que nunca graças à tecnologia e inteligência artificial, com investimentos e competição nunca antes vistas nos Estados Unidos da America (ex. Stargate) e China (ex. Deep Seek), sendo inevitável a necessidade de adaptação de todos para continuarmos a tornar o mundo melhor do que nunca. E sendo as empresas um fundamental motor económico e social para o bem-estar, autonomia e independência das pessoas, importa considerar quais as tendências que o ano de 2025 nos traz. Neste sentido, este ano o mundo corporativo está sujeito a mudanças constantes que desafiam empresas e colaboradores a adotar uma postura resiliente e adaptativa, pautada pelos princípios do estoicismo e pela compreensão interpessoal. Estes fundamentos ajudam a enfrentar desafios com sabedoria e a cuidar das relações profissionais de forma saudável e produtiva.
Vejamos como estas tendências que os gestores de recursos humanos e psicólogos das organizações têm de enfrentar, se alinham com os valores estóicos e práticas do modelo interpessoal:
1. Automação e Inteligência Artificial (AI): O Controlo sobre o incontrolável
Como ensina o estoicismo, devemos aceitar o que está fora do nosso controlo e focar a energia nas nossas ações. A automação e a IA, longe de serem vistas como ameaças, devem ser concebidas como aliadas quando compreendemos como usá-las para aumentar a eficiência sem perder o elemento humano nas organizações. Desengane-se quem acha que a sua competência humana chegará para o trabalho ser feito, pois o apoio da IA serve para acelerar o processo de competência e não necessariamente para o substituir. Ferramentas como chatbots e algoritmos preditivos são úteis para otimizar os processos, mas é a capacidade de ligação e relação interpessoal que continuará essencial (Actio Software, 2025).
2. Bem-Estar e Saúde Mental: A Virtude do equilíbrio ou temperança
Uma das quatro virtudes da filosofia estóica é o equilíbrio ou temperança. Este princípio é refletido na crescente importância dada à saúde mental no ambiente de trabalho. Programas de apoio emocional (como redes de consultas online e de estilo de vida) e programas estratégicos corporate para promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornam-se indispensáveis, criando um ambiente onde as pessoas se sentem ouvidas e valorizadas. Como na psicoterapia interpessoal, as empresas precisam focar nas interações e relações que promovem suporte emocional e crescimento coletivo (Crowe Portugal, 2025; Stoicnet, 2025).
3. Diversidade e Inclusão: A Prática da Justiça
A virtude estóica da justiça é clara: tratar todos com equidade e reconhecer o valor de cada indivíduo para que possam expressar a sua competência e assumir a responsabilidade individual. As organizações que promovem diversidade e inclusão não apenas honram este princípio, mas também fortalecem as dinâmicas interpessoais, reconhecendo o impacto das relações no bem-estar e na produtividade. Uma cultura inclusiva, como ensinado no modelo interpessoal, cria espaços onde os indivíduos se sentem pertencentes a uma "tribo" e valorizados como parte dela, tão necessário num mundo que também carrega demasiada solidão (Crowe Portugal, 2025).
4. Flexibilidade no Trabalho: A Coragem de Inovar
A coragem, outra virtude estóica milenar, traduz-se na capacidade de, aceitando o inevitável medo do processo, adaptar-se às mudanças com ousadia e abertura. A flexibilidade e os modelos híbridos de trabalho refletem esta coragem, permitindo que os colaboradores reorganizem as suas rotinas de forma a encontrar harmonia entre o seu papel profissional e as suas responsabilidades pessoais. Isso fortalece a empatia e a compreensão interpessoal no ambiente corporativo (Crowe Portugal, 2025).
5. Desenvolvimento Contínuo: Sabedoria na Ação
A busca pela sabedoria, central no estoicismo, é refletida na valorização do desenvolvimento contínuo de competências. Em tempos de rápidas mudanças tecnológicas, o upskilling e o reskilling tornam-se práticas que empoderam os colaboradores, com o apoio dos psicólogos e serviços de consultoria comportamental baseados em evidência científica, oferecendo-lhes ferramentas para enfrentar novos desafios com confiança e eficácia. O foco interpessoal ajuda a identificar as necessidades individuais de desenvolvimento e a oferecer soluções que beneficiem tanto os colaboradores quanto as organizações. (Crowe Portugal, 2025)
Conclusão
Assim como o estoicismo e a ciência psicológica enfatizam, a ação consciente e as relações saudáveis, resumem estas duas tendências globais de 2025, como oportunidades para as empresas e colaboradores cultivarem virtudes e fortalecerem as ligações interpessoais de qualidade, com menos crítica ou julgamento, e mais cooperação e entendimento. Ao abraçar estas mudanças com sabedoria e coragem, as organizações podem criar ambientes mais justos, equilibrados e resilientes.
De acordo com o artigo publicado pela Human Resources Portugal, cerca de 25% dos trabalhadores portugueses sentem que o seu ambiente de trabalho não proporciona condições adequadas para o bem-estar psicológico. Este sentimento é mais prevalente entre as mulheres, com 27% a expressarem esta preocupação, em comparação com 19% dos homens.
Esta realidade evidencia desafios significativos para as empresas, incluindo:
Produtividade Reduzida: Colaboradores que não se sentem psicologicamente apoiados tendem a apresentar menor eficiência e comprometimento;
Aumento do Absentismo e Presentismo: A falta de bem-estar pode levar a ausências frequentes ou à presença física sem engajamento efetivo;
Rotatividade Elevada: Ambientes que não promovem a saúde mental podem enfrentar dificuldades na retenção de talentos.
A EME Saúde, em conjunto com a CROWE Portugal, através da sua Unidade de Consultoria Comportamental, oferece soluções personalizadas para enfrentar estes desafios.
O teletrabalho trouxe mudanças significativas às dinâmicas empresariais, trazendo novos desafios e oportunidades no local de trabalho. Embora tenha aumentado o bem-estar de muitos colaboradores, os resultados dos estudos na área da psicologia das organizações trazem um paradoxo preocupante: a maior satisfação não implica necessariamente maior lealdade às organizações. De acordo com o artigo publicado pela Executive Digest, os colaboradores em trabalho remoto estão mais propensos a considerar novas oportunidades de emprego. Começamos a entender, por isso, algumas decisões, aparentemente controversas, de grandes empresas relativamente à consideração de aceitar trabalho híbrido e não apenas remoto.
As dores das Empresas no contexto atual
Dificuldade em Reter Talentos: O distanciamento físico pode enfraquecer os laços emocionais dos colaboradores com a empresa, facilitando a mudança para novos empregadores.Engagement e Produtividade: Gerir e motivar equipas de forma eficaz em ambientes remotos ou híbridos exige competências específicas e novas abordagens.Cultura Organizacional Fragilizada: A distância pode diluir os valores e a identidade da empresa, comprometendo a coesão e o alinhamento entre as equipas.Prevenção do Burnout: A maior autonomia e flexibilidade do teletrabalho podem mascarar sobrecargas de trabalho, levando a um aumento dos casos de burnout, para além de outras problemáticas clínicas.
A Consultoria Comportamental da Crowe como solução
Na Crowe, com a nossa equipa de consultores de Psicologia, compreendemos as complexidades das relações humanas no local de trabalho e desenvolvemos soluções personalizadas para ajudar as empresas a enfrentar os desafios do teletrabalho. As nossas abordagens incluem:
1. Estratégias de Retenção: Identificamos os fatores que levam à rotatividade e implementamos planos que aumentam o comprometimento e a satisfação dos colaboradores, reduzindo a probabilidade de abandono.
A equipa da EME, em conjunto com a CROWE Portugal, temos soluções para ajudar a intervir nas empresas.
"O grande desafio é ajudar as pessoas com ciência e não com opiniões", defende Ivandro Soares Monteiro, que explica os desafios atuais no campo da psicologia e no tratamento da saúde mental
Ivandro Soares Monteiro, Psicólogo Clínico doutorado e professor universitário no ICBAS, lidera clínica renomada e multidisciplinar na cidade do Porto, em Portugal.
Nos tempos que correm, os cuidados com a saúde mental têm conquistado cada vez mais a atenção dos utentes dos serviços de saúde no mundo. Temas como depressão, ansiedade, transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo, e fobias estão na agenda de trabalho dos psicólogos e psicoterapeutas em todos os países.
Em Portugal, não é diferente, já que a prevalência de transtornos mentais no país está entre as mais elevadas da União Europeia (UE), estimando-se que o problema afetasse cerca de 22% da população em 2019, segundo o estudo “Perfis de Saúde” dos países da União Europeia, divulgado no final de 2023, que resulta de uma parceria entre a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e o Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde. Publicado bienalmente, esta foi a primeira vez que o estudo incluiu informações sobre a saúde mental.
Aspetos como a pandemia, as incertezas económicas, dificuldades no relacionamento interpessoal e o cenário nacional e global de conflitos políticos, sociais e bélicos suscitam novas formas de se trabalhar o tema da saúde mental, num campo ainda mais alargado do que o que é ofertado pelas terapias tradicionais.
É o caso das ações levadas a cabo pelo psicólogo clínico e professor universitário português Ivandro Soares Monteiro, que, além de promover palestras e de ter escrito o livro “Mudamos pelo que Fazemos”, lidera um projeto que visa auxiliar as pessoas nessa jornada da saúde mental.
A nossa reportagem (AGÊNCIA INCOMPARÁVEIS) conversou com este profissional para entender melhor este cenário, além de descobrir o dia a dia da sua clínica no Porto, em Portugal, e o perfil de quem está a procurar ajuda da área da saúde mental com a sua equipa. E este momento ganha especial relevância, quando a empresa do Prof. Doutor Ivandro Soares Monteiro, a EME SAÚDE, celebra 13 anos de existência, data que será assinalada num passeio de barco no rio Douro que irá reunir a equipa clínica com o intuito de “celebrar o crescimento estável e contínuo, manifestando uma gratidão a todos os clientes pela procura dos nossos serviços, selecionados e sustentados em competência e exigência”.
Por que é tão importante hoje em dia estar atento à saúde mental das pessoas?
A sociedade funciona com pessoas e é gerida por pessoas, pelo que, sem saúde mental, não temos uma sociedade civil saudável. É, por isso, fundamental ajudar cada pessoa a criar a sua autonomia e independência para uma civilização verdadeiramente capaz de crescer e funcionar democraticamente, ao invés de termos pessoas vulneráveis, que não se conhecem, que se anulam e não se podem expressar, o que facilita as desigualdades, o poder sem competência e abusos sem consequências por falta de responsabilidade. Quanto mais empoderarmos as pessoas no seu funcionamento, mais teremos uma sociedade madura. Neste sentido, a saúde mental é fundamental, pelo que a EME Saúde serve todos os seus pacientes e clientes, particulares e empresariais, com ciência, para ajudar a enfrentar os eventos de vida que nos causam dor e sofrimento, que interferem nos nossos objetivos e alteram o rumo das nossas vidas. Quando as transições, conflitos, lutos, perdas e momentos de défice nos “batem à porta”, é preciso desenvolver competências para enfrentar o que é inevitável na vida, para que consigamos desenvolver uma melhor adaptação e manter a funcionalidade, do que facilitar a rigidez que nos prende e vitimiza. Um psicólogo é sempre alguém disponível para ajudar a prevenir e intervir nos problemas, mas também um “treinador” de hábitos de vida saudável. É um especialista que faz e desenvolve o seu trabalho com base em ciência, e não com base na sua experiência de vida ou opinião pessoal. É isso que a EME Saúde entrega de valor às pessoas e é isto que sabemos fazer bem feito, graças à exigência e competência com que investimos no espírito da nossa equipa.
O que estes novos tempos trazem em termos de desafio para os profissionais de saúde na áreada psicologia e saúde mental?
O grande desafio é ajudar as pessoas com ciência e não com opiniões, pelo que informar é dar poder que, cada um, possa tomar decisões de procurar ajuda, de quem sabe fazer com ciência e não conselheiros de opinião. Sem informação válida, infelizmente, perante as vulnerabilidades, vemos a população “comprar gato por lebre” com demasiada facilidade na área do comportamento e desenvolvimento social por falta de conhecimento e informação. Daí que informar é dar poder às pessoas para que possam fazer melhores escolhas para as suas necessidades de vida e saúde mental. A sociedade, graças à Internet e às redes sociais, enfrenta realidades e perceções com impacto real e preceptivo nunca antes visto, que tem aumentado a doença mental em todo o mundo. São precisos profissionais de saúde com competência para entregar estratégias e métodos de intervenção cientificamente sustentados. Não basta ouvir. Precisamos saber o que fazer com as queixas e dores que causam sofrimento. É esta a nossa missão na EME Saúde, desde 2011.
O que pode destacar nestes 13 anos de atuação da EME SAÚDE no Porto?
O que posso mais destacar é o espírito de equipa, dedicação e competência com que a seleção dos profissionais de saúde foi sendo feita ao longo dos anos para melhor servir as necessidades dos nossos clientes. Dado sermos uma clínica médica e de saúde mental ancorada numa filosofia kaisen e empreendedora, sabemos que não queremos competir nem crescer pela quantidade, mas antes e acima de tudo, pela qualidade, o que se reflete na crescente procura de clientes cada vez mais exigentes para podermos entregar o valor que entregamos. Graças ao crescimento sustentado desde 2011, a EME Saúde tem-se diferenciado pela competência e saber-fazer dos profissionais de valor, selecionados nas várias especialidades, com um atendimento personalizado junto de cada utente, para o/a servir melhor, nas mais importantes áreas da Medicina, Saúde (mental e física) e Bem-estar. Para além da área clínica, destacamos os reconhecimentos do nosso trabalho, assim como os investimentos que fizemos, desde certificações como a DGERT para formações, passando por treino de profissionais de saúde reconhecidos internacionalmente, e ainda com o convite e parceria com a CROWE Portugal (uma das dez maiores multinacionais mundiais) para liderarmos a Unidade de Consultoria Comportamental.
Quais são as linhas de intervenção e que serviços oferecem?
A área da saúde mental é a nossa maior força, dada a equipa de especialistas e psicoterapeutas em psicologia, psiquiatra e pedopsiquiatra. Temos também formação de profissionais de saúde com a Academia de Psicoterapia Interpessoal, assim como formação profissional na área comportamental para as empresas. Por último, facilitamos consultoria comportamental às direções de recursos humanos das empresas, em parceria com a CROWE, onde lideramos a Unidade de Behavioural Consultancy, para ajudarmos as empresas a ganhar mais com as mesmas pessoas.
Que ações desenvolvem em paralelo?
Depois de uma década com serviços clínicos voltados para os particulares, em 2014 começamos com estudos e intervenções-piloto na área de avaliação e intervenção nos riscos psicossociais, e, em 2018, decidimos avançar e implementar o nosso know-how às empresas, com o alargamento à área da CONSULTORIA COMPORTAMENTAL, e também com PALESTRAS & EVENTOS corporativos, fruto da experiência acumulada de 1 década de iniciativas próprias e em parceria com várias entidades. Este objetivo de intervir na área corporativa, deve-se ao facto de, no âmbito do apoio clínico e contacto com clientes particulares (empresários e profissionais liberais), verificarmos a crescente necessidade de aumentar a produtividade e o sucesso das empresas através da sua matéria-prima: A PESSOA. Para além destas ações, em janeiro de 2017, constituímos também a Academia de Psicoterapia Interpessoal para formar profissionais de saúde no âmbito deste modelo de intervenção, que vem dar continuidade a um projeto que iniciamos em 2006, com o Instituto Orasi (fundido com a EME).
Existe também uma área de formação, certo? Fale sobre o seu funcionamento e objetivos
A EME Saúde é uma empresa certificada pela DGERT para tudo o que envolve a nossa área de excelência, nomeadamente a área comportamental e saúde mental, pelo que tanto presencial ou online, facilitamos cursos de formação para profissionais de saúde (como é o caso do nível A de especialização em Psicoterapia Interpessoal certificado e reconhecido internacionalmente), assim como fazemos cursos e formação junto de empresas e na comunidade, assim como parcerias com empresas subcontratados, para levarmos a ciência do comportamento mais longe, contratando prestadores de serviço com experiência no mercado, numa lógica permanente de entregar valor e competência, e nunca querendo competir por preço.
Como avalia o crescimento da empresa?
A empresa tem tido um crescimento sustentável ao longo dos anos, sempre com uma equipa de gestão e administração atenta às necessidades do mercado, não querendo dar passos maior que as pernas, pelo que a nossa gestão analítica e com o apoio de uma equipa de consultoria na área da psicologia, gestão e economia, temos tido reconhecimentos por bancos e entidades como “Empresa Aplauso” (do BCP) ou preencher os critérios de uma empresa “Top Scoring” (que nos coloca nas 5% das melhores empresas portuguesas) durante anos consecutivos.
Por que estar sedeada no Porto?
Estamos sediados no Porto porque é a segunda mais importante cidade do país, e estamos no centro numa das ruas mais nobres e antigas da cidade do Porto – Rua Júlio Dinis, central para o apoio do tecido empresarial nas redondezas, para além dos fáceis acessos, quer de autocarros, metro e parques de estacionamento.
Atua em outras regiões e países?
Sim, atuamos em Portugal, nos países de língua oficial portuguesa e, praticamente, junto de todas as comunidades portuguesas distribuídas em todo o mundo, graças aos serviços on-line que temos vindo a desenvolver e com o projeto que tivemos a desenvolver para uma rede clínica online Stoicnet, que vai ser lançada este ano de 2024, como forma de operacionalizar ainda melhor o que já temos vindo a fazer desde 2018, e intensificado pela pandemia, pois um terço da nossa faturação já é on-line com uma grande tendência de crescimento, graças ao estatuto e procura que a EME Saúde conquistou ao longo destes 13 anos.
É uma empresa certificada em Portugal?
No âmbito da área clínica, estamos registados legalmente na ERS | Entidade Reguladora de Saúde, assim como na área da formação, somos uma empresa certificada pela DGERT | Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho. Em particular do nosso departamento da API | Academia de Psicoterapia Interpessoal, para além de ser formação reconhecida pela DGERT, é também certificada pela OPP | Ordem dos Psicólogos Portugueses, assim como reconhecida por entidades internacionais como o Interpersonal Psychotherapy Institute e International Society for Interpersonal Psychotherapy.
É autor do livro “Mudamos pelo que Fazemos”. O que exatamente está em pauta neste trabalho?
Sendo o livro “Mudamos pelo que fazemos” o meu terceiro livro, e sendo um apreciador e leitor ávido desde cedo, acredito que a escrita é uma das melhores ferramentas para nos conhecermos, assim como para aprender informação e cimentar conhecimento, para que depois possamos ser criativos e pensar na vida e criar soluções, devido à capacidade de articular, com sabedoria e lógica, o pensamento. Neste sentido, tenho de facto mais um livro a ser escrito, muito provavelmente mais técnico e com ainda mais bases científicas, que tanto poderá ajudar as pessoas a perceber a importância crucial da psicoterapia, como também ajudará os profissionais de saúde mental a perceber ainda melhor o modelo psicoterapêutico que me especializei. E gosto do conceito do deus Prometeu da mitologia grega: é bom tirar o fogo dos deuses e levar ao povo, como um bom estoico que segue com coragem e medo, e rejeita o lugar de vítima.
Nas suas palestras em Portugal e no estrangeiro, no que procura focar? E como tem sido a reação do público?
O meu foco é simples, mas fundamental para uma vida boa. O aumento do sentido de responsabilidade individual, ao mesmo tempo que rejeitamos o lugar de vítima. Faço estas palestras com ciência e exemplos de vida e algum humor, pois com a experiência de ensino universitário com os meus alunos de 2001 e com as palestras empresariais, percebi que quanto mais prática, objetiva e simples for a comunicação, mais conseguimos ajudar cada um a descobrir o seu caminho, porque ninguém pode ser responsável de forma permanente por ninguém. Isso seria uma irresponsabilidade e uma superioridade ilusória que cria dependência.
Que ações prevê para o futuro da EME SAÚDE?
A EME Saúde vai continuar o seu caminho de crescimento, nos vários serviços que tem, desde o crescimento esperado na área clínica, e agora cada vez mais com o alargamento e recrutamento de profissionais liberais empreendedores para consultas online na nossa rede STOICNET que vai ser lançada em 2024, assim como na área da formação, workshops e palestras, graças à DGERT, assim como de consultoria comportamental, a ajudar cada vez mais empresas com a CROWE.
Quantas pessoas, e de que áreas, trabalham diretamente na EME SAÚDE?
Na EME temos uma base de 18 colaboradores, entre psicólogos, médicos, nutricionistas, assistentes, entre outros que sendo adicionados de acordo com as necessidades que surgem junto dos nossos clientes particulares e empresariais. A nossa filosofia de base é ancorada no empreendorismo, com gestão do risco, para potenciar o crescimento. Não sendo qualquer perfil que encaixa nesta filosofia, temos vindo a encontrar a nossa tribo que faz desta família da EME uma empresa boa para se trabalhar.
De que forma vai celebrar junto da equipa esses 13 anos?
Neste mês de maio, que é o mês que começamos a faturar em 2011, vamos celebrar com a nossa equipa num passeio único de barco pelo Rio Douro, numa tarde de sábado, onde, entre cocktails, boas conversas e um verdadeiro espírito de equipa, continuaremos a conhecer-nos uns aos outros, a potenciar a amizade que protege o carácter e que nos aumenta a exigência mútua para servir os nossos clientes, numa procura constante de melhoria.
Como a psicologia pode auxiliar as pessoas tendo em conta o cenário emocional atual motivado pelo nosso cotidiano com instabilidades sociais, financeiras, angústias e guerras à porta de casa, sem esquecer o rescaldo da pandemia de Covid-19?
Por exemplo, nas empresas e organizações, muitos ainda não sabem, mas um psicólogo pode ajudar a construir equipas mais saudáveis, com uma cultura organizacional mais adequada à produtividade, promovendo as respetivas mudanças, depois de um diagnóstico e intervenção pela consultoria comportamental ou coaching psicológico (quer a líderes, gestores e trabalhadores). Na educação e nas escolas, um psicólogo pode ajudar a prevenir e intervir em problemas de desistência escolar, bullying, dificuldades de aprendizagem, hiperatividade com défice de atenção, orientação vocacional, entre outras necessidades que se verificam nos estudantes, pais e professores. Quanto às alterações climáticas, um psicólogo preocupa-se em contribuir para alteração de comportamentos individuais com impacto ambiental, sempre mantendo a necessária adaptação e flexibilidade, para reduzir a ecoansiedade e a toxicidade dos radicalismos rígidos que, muitas vezes, assolam as Pessoas por influências exageradas ou enviesadas. No âmbito da prevenção e redução da pobreza, o psicólogo procura intervir, quer nos indivíduos, quer nas organizações, potenciando o seu sentido de responsabilidade individual e coletiva, para melhorar o acesso à educação e saúde, promovendo a igualdade de oportunidades (e nunca de resultados). De uma forma geral, como se vê, o Psicólogo é um profissional que está disponível para ajudar as Pessoas, dentro da sociedade, para que mantenhamos uma estrutura pró-social, funcional e flexível, por forma a que a saúde mental se mantenha saudável e nos permita comunicar todos uns com os outros, apesar das nossas diferenças.
STOICNET é o nome do novo projeto de Ivandro Soares Monteiro, professor universitário e psicólogo, que promete evoluções no campo da saúde mental
Uma rede de saúde mental online está a surgir em Portugal pela iniciativa do Prof. Dr. Ivandro Soares Monteiro. Este especialista português em psicoterapia interpessoal, professor universitário e psicólogo com mais de 24 anos de experiência sublinha que o objetivo é auxiliar no tratamento da saúde mental, com base na filosofia do estoicismo, “enfatizando a responsabilidade individual e a rejeição do papel de vítima”.
Autor do livro “Mudamos pelo que fazemos”, Ivandro Soares Monteiro sublinha que farão parte deste novo projeto “profissionais de saúde proactivos e empreendedores, que terão que se candidatar e ser aprovados, incluindo psicólogos, médicos psiquiatras, médicos pedopsiquiatras, nutricionistas, entre outros”.
A nossa reportagem conversou com o psicólogo clínico para saber os contornos dessa iniciativa (www.stoicnet.pt) que promete promover uma melhor abordagem em torno da saúde mental dos pacientes.
O que pretende com a STOICNET e qual o seu conceito?
A STOICNET.PT é uma rede de saúde mental online que vai além de simples consultas, que promove uma comunidade de autodescoberta e transformação pessoal. Baseia-se na filosofia do estoicismo, enfatizando a responsabilidade individual e a rejeição do papel de vítima. Queremos que cada pessoa se torne o herói da sua própria história, abraçando as virtudes estóicas: coragem, temperança, justiça e sabedoria. Teremos consultas, workshops, loja e eventos, associados ao Clube dos Estóicos que os clientes podem depois fazer parte desta comunidade.
Como vai funcionar?
A STOICNET funcionará através de consultas 100% online, com agendamentos fáceis e pré-pagamento. Os profissionais serão criteriosamente selecionados, e a plataforma permitirá aos clientes marcar consultas de forma autónoma, mas sempre com o apoio de assistente e uma empresa real. Além disso, ofereceremos acesso a eventos online e presenciais que aprofundam o desenvolvimento pessoal e a interajuda no que é o nosso “Clube dos Estóicos”.
A quem se destina?
A STOICNET destina-se a qualquer pessoa que procure apoio em saúde mental, desde aqueles que enfrentam desafios emocionais até aqueles que desejam desenvolver-se pessoalmente. Também é ideal para profissionais de saúde que desejam integrar uma rede que promove o desenvolvimento pessoal e autoaperfeiçoamento.
Que áreas serão abordadas?
As áreas incluem saúde mental, psicoterapia, nutrição e desenvolvimento pessoal. As opções de psicoterapia incluem a Psicoterapia Interpessoal, a Terapia Cognitivo-Comportamental, Psicoterapia Psicodinâmica/Psicanalítica, terapia de Aceitação e Compromisso, Terapia baseada em Mindfulness, entre outras.
Por que aposta tanto em fazer com que as pessoas entendam e rejeitem o lugar de vítimas?
Acreditamos que assumir a responsabilidade pela própria vida é fundamental para o crescimento pessoal e emocional. A vitimização impede o desenvolvimento e a cura. A STOICNET visa empoderar os indivíduos a tomarem o controlo da sua saúde mental, utilizando a filosofia estóica como guia, mas sempre e quando necessário, com profissionais de saúde mental reconhecidos, como psicólogos, psiquiatras, etc., entre outros ligados ao estilo de vida saudável.
A nossa sociedade vive uma epidemia de problemas de saúde mental?
Sim, a sociedade contemporânea enfrenta uma epidemia de problemas de saúde mental, exacerbada por fatores como isolamento social, pressão social e desafios económicos, assim como de comparações sociais, resultantes da toxicidade das redes sociais. A saúde mental precisa ser uma prioridade, e a STOICNET oferece um espaço seguro para enfrentar esses desafios, não apenas para recuperar da doença, mas acima de tudo, para cuidar da saúde e criar um estilo de vida mais saudável, numa comunidade com valores estóicos.
Que técnicas podem ser utilizadas para ultrapassar este problema de saúde?
Técnicas como a psicoterapia interpessoal, ancoradas em estratégias de intervenção perante áreas-problema como conflitos, transições de vida, lutos ou perdas ou momentos de sensibilidade ou défices interpessoais, ou ainda estratégias de psicoterapia cognitivo-comportamental, terapia narrativa, mindfulness, e abordagens de psicoeducação baseadas no estoicismo que podem ser extremamente eficazes. A promoção do autoconhecimento e da resiliência também é fundamental, permitindo que as pessoas lidem melhor com o stress e a adversidade.
A partir de quando estará disponível a STOICNET e em que meio?
O site da STOICNET foi inaugurado em outubro, estando em fase experimental, com um conjunto selecionado de profissionais, mas que será alargado a todos os interessados em se candidatar, como uma clínica virtual, para consultas acessíveis à população através de uma plataforma online, como presente de Natal ou oportunidade de Ano Novo de 2025. O objetivo é garantir que qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, possa ter acesso a cuidados de saúde mental de qualidade, assim como tendo um conjunto de pessoas que partilham a mesma filosofia de vida estóica que guia a forma como lidamos com o que nos acontece.
Que profissionais integram ou irão integrar esta rede?
A STOICNET contará com uma seleção criteriosa de profissionais de saúde proactivos e empreendedores, que terão que se candidatar e ser aprovados, incluindo psicólogos, médicos psiquiatras, médicos pedopsiquiatras, nutricionistas, entre outros, todos comprometidos com a filosofia estóica e com a missão de empoderar os clientes em suas jornadas pessoais, com um espírito de equipa pró-social e unidade numa lógica que suporta a filosofia do Clube dos Estóicos, baseada nas virtudes estóica (coragem, temperança, justiça e sabedoria).
Quem é Ivandro Soares Monteiro?
Ivandro Soares Monteiro é psicólogo clínico e das organizações, doutorado pela Universidade do Minho, com Certificate of Achievement pela University of Memphis. É especialista em psicoterapia interpessoal, com 24 anos de experiência no terreno e mais de 25 mil consultas individuais efectuadas com os seus clientes. É professor universitário no ICBAS (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, PT), mentor, fundador e diretor da EME Saúde, da API (Academia de Psicoterapia Interpessoal), e também da STOICNET. É ainda o Head da Unidade de Consultoria Comportamental da CROWE Portugal e tem dedicando a sua carreira a promover a saúde mental e o autoconhecimento, quer junto de particulares, quer em empresas. Autor de artigos científicos e de opinião, assim como livros como o recente best-seller prestes a esgotar a 2ª edição “Mudamos pelo que fazemos”. Acredita no poder transformador da filosofia estóica e na responsabilidade individual para criar uma vida plena.
Artigo publicado pela Agência Incomparáveis aqui.
O psicólogo clínico e professor universitário português Ivandro Soares Monteiro, em representação da EME Saúde e da Academia de Psicoterapia Interpessoal, participou na cerimónia solene de abertura do “RECOVERY Summit – II Congresso Internacional RECOVERY Portugal 2023”, que decorreu no último dia 1 de dezembro, no Auditório Municipal de Barcelos, Portugal, uma iniciativa que reuniu conferencistas de renome internacional. Nesta oportunidade, a cidade de Barcelos foi oficialmente declarada “capital mundial da saúde mental”.
Após o evento, que concentrou um grande número de participantes, Ivandro Soares Monteiro frisou a importância da data e avaliou positivamente o certame.
“Foi uma honra e um prazer privar pessoalmente com Tsuyoshi Akiyama Presidente, eleito da World Federation of Mental Health, graças à iniciativa, garra e empreendedorismo de alguém que aprecio pelo carácter e competência, Dr. Miguel Duraes, presidente da RECOVERY IPSS, neste dia histórico em Portugal em que foi atribuída a primeira capital do mundo da saúde mental, que é Barcelos”, comentou este especialista e autor do livro “Mudamos pelo que Fazemos”.
“Pela primeira vez na história, e em 75 anos da World Federation for Mental Health, Barcelos é considerada a primeira cidade mundial da saúde mental, como âncora para se falar de saúde mental, numa escala numa antes vista. Uma “beacon of hope” e como um modelo para liderar a luta contra o estigma da doença mental”, reforçou Ivandro Soares Monteiro.
A EME SAÚDE e a Academia de Psicoterapia Interpesssoal são entidades parceiras institucionais desta iniciativa e movimento.
Artigo publicado na Agência Incomparáveis aqui
A chegada de um novo ano sempre traz consigo a esperança de um recomeço e a vontade de alcançar novas metas. Mas saber como transformar essas simples resoluções em mudanças duradouras e significativas? O psicólogo e professor universitário Ivandro Soares Monteiro, colunista regular do BOM DIA, apresenta uma solução inovadora: um webinar em direto entre o natal e a passagem de ano, chamado Manifesto Estóico de Resoluções de Ano Novo.
Neste webinar exclusivo, que acontecerá no dia 28 de dezembro, o psicólogo português Ivandro Soares Monteiro irá guiar os participantes num processo de autoconhecimento e planeamento, com base na ciência psicológica e nos princípios do estoicismo. A filosofia, que valoriza a virtude, a razão e a aceitação do que não podemos controlar, oferece ferramentas poderosas para lidar com os desafios da vida e alcançar o bem-estar.
Um presente para o futuro e o que esperar deste webinar?
Com tanto materialismo na época natalícia, um presente diferente como este webinar pode ser ser de facto a oportunidade certa para um ano de 2025 mais próspero e feliz. Este especialista do comportamento humano criou um curso completo 100% online, cuja proposta é fazer um exercício guiado para a audiência, onde cada um estabelecer as suas próprias metas claras, realistas e significativas, para além de desenvolver as virtudes necessárias para superá-los. A informação do curso está disponível no link https://drivandro.com/curso-manifesto-estoico-ano-novo/.
Em entrevista ao BOM DIA, “este não é apenas mais um curso sobre metas. É uma forma prática e objectiva de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, que vai ajudar a audiência a construir um futuro mais alinhado com seus valores e propósitos”, afirma Ivandro Soares Monteiro. Durante o evento online, os participantes terão acesso a exercícios práticos guiados com um PDF que será fornecido aos presentes, com atividades que estimulam as virtudes estóicas, como coragem, equilíbrio, justiça e sabedoria. Para além disso, terão acesso a métodos cientificamente recomendados para estruturar metas e acompanhar o progresso ao longo do ano e, por último, como defende o autor, “terão oportunidade de reflexão pessoal e apostar no seu autoconhecimento”.
Para quem é este curso?
O Manifesto Estóico é indicado para todas as pessoas que desejam: Aumentar a produtividade: Organizar suas tarefas e otimizar o tempo. Reduzir o stress: Desenvolver habilidades para lidar com as adversidades. Cultivar relacionamentos mais saudáveis: Fortalecer os laços com amigos e familiares. Alcançar mais bem-estar: Encontrar mais significado e propósito na vida.
Sendo sempre uma oportunidade de transformar 2025 num ano extraordinário, todas as informações sobre este webinar pode ser encontrada no link do evento aqui.
Benefício para os leitores do BOM DIA!
Graças a esta entrevista com o BOM DIA, a equipa de organização do evento do professor Ivandro oferece um cupão de desconto de 50% que pode ser utilizado com o código – BOMDIA no formulário de compra do curso.
Quem é o autor do webinar?
O Prof Doutor Ivandro Soares Monteiro é um renomado psicólogo clínico e das organizações português, com mais de 20 anos de experiência, doutorado em psicologia clínica, com várias pós-graduações e diversas especializações. É empresário fundador e Director-Geral da EME Saúde, desde 2011. A sua trajetória profissional é marcada por uma profunda dedicação à saúde mental e ao desenvolvimento pessoal, com vasta experiência em psicoterapia (fundador da API Academia de Psicoterapia Interpessoal), consultoria organizacional (director da unidade de consultoria comportamental da Crowe Portugal) e professor universitário (ICBAS Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar), sendo uma das maiores referências na área da saúde mental em Portugal.
PARTICIPE NESTE EVENTO FESTIVO E DE NETWORKING
Convidamos V.Exa. a celebrar o regresso à vida real, sozinho/a, com a família, ou com os colaboradores da sua empresa, num jantar de Natal conjunto, num ambiente calmo, seguro, de esperança e energia positiva para o ano de 2022 que se avizinha.
Estamos a celebrar o 11º aniversário em mais um evento anual, pelo que convidamos V.Exa. a viver o momento connosco, neste regresso à vida depois da pandemia, num jantar de networking, com música ao vivo, tertúlia e boa disposição.
Estamos certos que, juntos, teremos uma noite agradável e memorável.
Inscreva-se online no formulário disponível ou presencialmente, nas nossas instalações.
Cumprimentos estóicos!
O Fundador & Director da EME SAÚDE,
Ivandro Soares Monteiro, Prof Doutor
PROGRAMA DO 11º JANTAR-TERTÚLIA EME
- Recepção & Entradas
- Creme de Abóbora com castanhas
- Prato principal - Lombo de bacalhau com crosta de Broa e Grelos (a pedido prévio por email, com a alternativa de pratos vegetariano empratado a acertar com o hotel)
- Bebidas selecção da casa & Café
- Buffet de Sobremesas Típicas Natalícias
- Tertúlia com equipa de profissionais de saúde da EME, em interacção com público, alternativa com momentos musicais
NOTA: Considerando que o evento é em sala privada exclusiva, os lugares são limitados e reservados por ordem efectivada.
MOMENTOS MUSICAIS
- Inês Homem de Melo
- The New Docks
QUEM SOMOS?
A EME SAÚDE, desde a sua fundação em 2011, é uma empresa ancorada em 3 serviços:
1) Clínica Médica e Saúde Mental,
2) Consultoria Comportamental Corporate
3) Palestras & Eventos (corporate)
Com o nosso crescimento ao longo dos anos, sempre tivemos a preocupação anual em retribuir aos nossos clientes e comunidade (particulares e empresariais), a possibilidade de participarem na celebração do nosso caminho em conjunto, num evento aberto ao público, onde juntamos a nossa equipa clínica e de colaboradores, clientes particulares e empresariais, com entertenimento, música e boa disposição.
Portugal é o 5º País da União Europeia com mais pessoas que sofrem de Ansiedade e Depressão
De acordo com o relatório Health At A Glance (2018), divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), 18.4% da população portuguesa sofre de doença mental. Na União Europeia, Portugal é o 5º país onde mais pessoas sofrem de Ansiedade e Depressão.
Na EME Saúde temos 7 Psicólogos Clínicos e 4 Médicos Psiquiatras, experientes e selecionados, para responder a estas necessidades dos portugueses, não só em Portugal, mas também nas várias comunidades portuguesas na diáspora, com consultas presenciais no Porto ou Online em qualquer parte do mundo, de acordo com os fusos horários.
Agende a sua consulta por email - geral@emesaude.pt ou pelos telefones 22 606 69 42 ou 91 606 69 32 (também dá WhatsApp).
EME Saúde - A sua Saúde primeiro, no lugar de Sempre.
www.emesaude.pt
Ansiedade, depressão e violência doméstica leva emigrantes a procurar ajuda psicológica Online
Com a nossa equipa de Psicólogos Clínicos e Médicos Psiquiatras temos procurado mostrar a nossa disponibilidade, quer para consultas presenciais, quer online junto da comunidade nas várias partes do mundo. Coordenando os fusos horários e os recursos tecnológicos (uso do Zoom, Google Meet, Microsoft Teams, etc.), temos tido uma procura acentuada de consultas online, dado o aumento da ansiedade, depois dos Estados de Emergência instalados e agora com as novas regras para o novo normal que vamos ter que aprender a viver.
Neste sentido, partilhamos um estudo na comunidade portuguesa na Suiça, que de acordo com a Presidente da Associação de Profissionais de Saúde Lusófonos da Suíça Francesa (LusoSanté), mostra um acréscimo de 20% de Ansiedade, depressão e violência doméstica.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Basileia, as medidas de confinamento parcial impostas pelo Conselho Federal, na Suíça, para combater o coronavírus, deixaram uma em cada duas pessoas mais stressadas. O estudo releva que os níveis de "stress" provocados pelo coronavirus na Suíça são atribuídos a mudanças no trabalho ou na escola, bem como a uma vida social restrita ou ao cuidado de crianças.
Os resultados do estudo são baseados nas respostas de 10.000 pessoas em toda a Suíça, durante o período de 6 a 8 de abril, três semanas após as medidas de isolamento terem sido introduzidas pelo Governo.
Segundo o estudo realizado pela Universidade de Basileia, os sintomas depressivos tornaram-se mais agudos para 57% dos participantes. A frequência de sintomas depressivos graves saltou para 9,1% durante o semi-confinamento, contra 3,4% antes do surto do vírus no país alpino.
Face à situação pandémica, os psicólogos e psicoterapeutas viram-se obrigados a adaptar os seus métodos de trabalho à nova realidade vivida provocada pela covid-19. A videochamada foi o meio de comunicação escolhido pela grande maioria desses profissionais para acompanhar os seus pacientes durante o confinamento.
Informação retirada de: https://www.ojogo.pt/covid-19/ansiedade-depressao-e-violencia-domestica-leva-emigrantes-a-procurar-ajuda-psicologica-12204354.html
"É sabido que as pessoas são movidas por desafios e isso é um facto! Estamos constantemente à procura de algo que nos motive e preencha, para nos sentirmos mais bem sucedidos e realizados, tanto pessoal como profissionalmente.
Utilizar o mecanismo dos jogos no contexto organizacional, possibilita um conjunto de vantagens, tais como:
Estimular a competição saudável e promover a cooperação e trabalho de equipa
Alinhar os colaboradores com os objetivos e metas da organização
Recompensar os colaboradores de forma clara a imediata
Acompanhar de perto o desempenho e despertar o sentimento de conquista e participação
Fornecer um sistema de feedback constante, diretamente associado às ações e decisões tomadas ao longo do percurso para atingir o objetivo
Criar impacto no processo de aprendizagem, proporcionando experiências agradáveis, divertidas e gratificantes
Estimular comportamentos desejáveis, ou mesmo mudar atitudes para atingir metas específicas de um modo intuitivo, dinâmico e envolvente"Ler mais.
REDUÇÃO DAS HORAS DE TRABALHO, AS EMPRESAS TAMBÉM BENEFICIAM
"Segundo a psicologia, devemos ter oito horas de mestria, oito horas de lazer e oito horas de descanso. Cada vez mais, estas oito horas de mestria e oito horas de lazer acabam por se confundir. Mas será que oito horas de mestria são o número de horas de produtividade máxima que um trabalhador pode ter?
A realidade é que ninguém consegue manter a atenção por mais de 1h20. Todos temos ciclos de atenção de 20 minutos. Ao fim de quatro ciclos começamos a perder a atenção. Portanto, face a isto quantas horas é que devemos, efetivamente, trabalhar por dia?" Ler mais.
Hotel da Música, 20h30, Porto
Sexta, 29 de Novembro 2019
Celebre o seu Natal, venha sozinho/a ou acompanhado/a! Participe neste evento entre particulares ou traga os seus colaboradores da sua empresa, para este jantar subordinado ao tema Networking e Relações Interpessoais.
Com Música ao vivo - Guitarra Portuguesa
Com convidado especial - Tarantini
Apresentação - Ivandro Soares Monteiro
1. 2. 3.
Valor da Inscrição = 35 EUR e INCLUI:
SALA PRIVADA com tratamento personalizado pelo hotel
DECORAÇÃO NATALÍCIA
MÚSICA AO VIVO com Guitarra Portuguesa com Carlos Semedo
COCKTAIL DE BOAS VINDAS (bellini, porto tónico, sumo de laranja e água)
ENTRADAS & SALADAS (saladas simples, compostas e selecção de salgadinhos)
SOPA (Caldo verde com broa e chouriço)
PRATO DE PEIXE (Bacalhau espiritual)
PRATO DE CARNE (lombinhos de porco em cama de broa de mel)
BUFFET de SOBREMESAS TÍPICAS DE NATAL
BEBIDAS INCLUÍDAS (selecção do hotel)
INSCRIÇÕES DISPONÍVEIS:
NA RECEPÇÃO DA EME
POR EMAIL - geral@emesaude.pt (recebendo depois a SMS com as instruções para pagamento no Multibanco ou MBWAY 916066932)
Recuar dois anos e meio na sua idade biológica? Sim, é possível.
Um estudo realizado na Califórnia, nos Estados Unidos, revelou que pode ser possível reverter o envelhecimento e não apenas retardá-lo.
Um estudo publicado a 5 de setembro na revista científica “Aging Cell” refere que pode ser possível recuar a idade biológica. A solução está num cocktail de três medicamentos: uma hormona de crescimento e dois medicamentos para diabetes, de acordo com a investigação liderada pelo geneticista Steve Horvath, da Universidade da Califórnia.
Para o estudo, a equipa administrou a mistura a nove voluntários saudáveis, entre os 51 e os 65 anos. O resultado foi surpreendente até para os investigadores quando descobriram que a idade biológica diminuiu cerca de dois anos e meio.
“Esperava ver uma desaceleração do relógio biológico, mas não uma reversão”, disse Horvath, à revista “Nature”. Este tipo de solução “parecia quase futurista”, acrescentou.
Segundo a “Nature”, é o primeiro estudo a demonstrar que é possível reverter o envelhecimento biológico.
A comunidade científica é que parece desconfiar da investigação, por ter sido realizada com uma amostra demasiado pequena. “Os resultados não são sólidos, porque o estudo é muito pequeno e não é bem controlado”, aponta Wolfgang Wagner, da Universidade de Aachen, na Alemanha.
A hormona do crescimento administrada às nove cobaias tem a capacidade de regenerar o timo. A glândula, que está no peito entre os pulmões e o esterno, é “responsável pelo amadurecimento dos linfócitos T, um grupo de glóbulos brancos que determina a eficiência do sistema imunitário na luta contra infeções e contra o cancro”. Mas começa a encolher após a puberdade e fica cada vez mais entupida de gordura com o tempo.
Como esta hormona pode causar problemas de diabetes, os cientistas juntaram-lhe os dois medicamentos.
Os investigadores usaram as ressonâncias magnéticas para determinar a composição do timo no início e no final do estudo e descobriram que em sete dos nove participantes, a glândula tinha aumentado de tamanho e a gordura à volta tinha diminuído. O mais impressionante foi quando a equipa verificou que as características do ADN também se tinham alterado para um padrão mais semelhante ao de alguém mais novo.
Moran Cerf afima que o segredo está nas pessoas com quem passamos a maior parte do nosso tempo. Este neurocientista da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, que se dedica a estudar o processo humano de tomada de decisão, defende que a melhor forma de ser feliz não tem relação com experiências, bens materiais ou atitudes perante a vida.
Segundo as suas investigações em neurociência, quando duas pessoas usufruem da companhia uma da outra as suas ondas cerebrais tornam-se quase idênticas. Um estudo conduzido com espetadores de cinema, por exemplo, demonstrou que os mesmo traillers de filmes produzem efeitos idênticos nos cérebros de quem os vê.
“Ao estudar as relações humanas percebemos que a simples proximidade física de certos indivíduos alinha os seus cérebros”, afirma Cerf ao Business Insider, tendo como base o meio ambiente comum a duas ou mais pessoas.
Para comprovar esta teoria, o investigador baseia-se em duas premissas. A primeira está relacionada com o processo de tomada de decisão. As escolhas constantes que temos de fazer, das mais complexas às mais simples, como o que vestir ou o que comer, provocam cansaço porque a energia do cérebro para tomar decisões é limitada. A segunda premissa é a crença que as pessoas têm de ter controlo sobre a sua própria felicidade.
Desta forma, e segundo este neurocientista, a fórmula para ser feliz consiste em tomar menos decisões e rodear-se de pessoas com os traços de personalidade com os quais se identifica mais.
Em média, passamos 3 horas e 15 minutos por dia a olhar para o telemóvel. Quem o diz é o RescueTime, software que monitoriza a actividade de utilizadores de equipamentos móveis e que analisou o comportamento de 11 mil pessoas. Olhando para lá da média, verifica-se que 20% dos utilizadores passa 4,5 horas com o telemóvel na mão, seja a pesquisar, explorar as rede sociais, ver o email ou falar com alguém, entre outros.
O RescueTime considera que o telemóvel se transformou numa espécie de manta de segurança dos dias modernos. Aquele cobertor que as crianças (neste caso, adultos) transportam para todo o lado para se sentirem seguros. É, por exemplo, a solução para colaboradores stressados com algum projecto e que encontram no Instagram um escape momentâneo.
Porém, o RescueTime alerta que o problema não está somente no número de horas. É preciso ter em consideração também o número de vezes em que se pega no telemóvel, mesmo que por apenas alguns segundos. De acordo com a análise deste software, mudanças de contexto prejudicam a produtividade ao abrandar o ritmo de trabalho.
Além disso, o RescueTime descobriu que os utilizadores passam mais tempo nos seus telemóveis durante a semana do que durante o fim-de-semana. Das 58 vezes que olhamos, em média, para o telemóvel, 30 vezes dizem respeito a horas de trabalho.
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