Ainda de acordo com o estudo, quase um terço das pessoas reportou distúrbios de sono; um quarto diz sentir que não consegue fazer tudo o que precisava de fazer; e 23% confessa estar sempre a pensar na Covid-19.
À “Lusa“, Sónia Dias, coordenadora científica do estudo, explica que “os idosos quem se sente, com menor frequência, agitado, ansioso ou triste quando comparados com a população entre os 26 e os 65 anos”.
Os investigadores alertam ainda para um possível aumento do consumo de comida calórica, tabaco e álcool. “Uma percentagem de participantes, que nos chama a atenção, revela que aumentaram os comportamentos prejudiciais à sua saúde, dado que 16% admite comer mais doces, gorduras ou comidas mais calóricas e 8% reconhece estar a fumar mais ou a beber mais álcool”, explica Sónia Dias.
Quem está a adotar este tipo de comportamentos reporta sentir-se ansioso com mais frequência. De acordo com o questionário, as mulheres são quem mais consome alimentos hipercalóricos.
Para lidar melhor com a situação em que o País está mergulhado, 80% dos inquiridos afirma a importância do contacto com os familiares e amigos, mesmo que à distância. Mais de metade procura manter rotinas e aproveita o tempo para pôr em prática os seus hobbies favoritos. Cerca de 45% diz limitar ao máximo a quantidade de informação que lê sobre o vírus.
“Os nossos resultados mostram que é essencial que se divulguem, de forma clara e simples, estratégias de promoção de comportamentos saudáveis, do bem-estar e da qualidade de vida, nomeadamente na área da alimentação saudável e promoção da atividade física”, defende a investigadora.
Informação retirada de:
https://nit.pt/fit/saude/coronavirus-esta-afetar-saude-mental-80-dos-portugueses?fbclid=IwAR0GS7ErMe3OxrCxIrq4qjl-jwSDOvajr2W9sbJ9VryVJqWArZDpDLPZpO8